Aviso aos navegantes desta galera.


Ótimas Notícias:
1.Depois de longo período inativo, nosso computador já está recuperado!!!
2.Apesar desse longo período de inatividade, o blog www.esperantoforadatoca.blogspot.com foi incluído no rol dos concorrentes que participarão da 2ª fase do concurso TopBlog2010,na categoria COMUNICAÇÃO( pessoal).
Detalhe: na lista, em ordem alfabética, dos selecionados,procurar dentre os que começam com as letras "www".



Estou em plena fase de recuperação. Só estou apanhando no uso do lap top. Daí, provisoriamente, não poder responder as mensagens dos queridos amigos.

30 abril 2006

COMO NASCE UM "BLOGANO"*


No início deste mês, recebi de um amigo esperantista um pedido de ajuda. Ele supunha que eu fosse capaz de facilitar a atualização do blog www.georgapoemo.blogspot.com , aliviando, conseqüentemente, a tarefa de outro amigo esperantista, que o presenteara com a criação desse maravilhoso instrumento de divulgação das inúmeras poesias que produz. A supozição tinha algum fundamento, pois desde 1997 mantenho um sítio na internet(www.npoint.com.br/sementeira) e consigo atualizá-lo sem problemas.Além do mais, sou um idoso aposentado, com a injusta fama de prestativo. Acontece que, em matéria de " blogoj" ( Fiquei na dúvida sobre qual seria o plural de "blog"; resolvi apelar para o esperanto, que não apresenta irregularidades na formação do plural das palavras."Blogo", palavra terminada em "o", é um substantivo; o acréscimo de um "j" é o suficiente para termos o plural de qualquer palavra; esse "j" soa como um "i" breve) ,mas, como ia dizendo...meu conhecimento era nulo.Persistente e curioso que sou- para não dizer "teimoso e abelhudo"- resolvi dar uma espiada no http://www.blogger.com . Resumindo: fiquei encantado com a possibilidade de ajudar o amigo, ensinando o como "aprender a pescar", embora não descartasse a possibilidade de oferecer-lhe " peixes prontos para consumo". E foi assim que surgiu "A Galera do Marulo", pois meu primeiro passo seria dar um nome ao meu futuro blog."Galera do Marulo" , até então,era apenas o título que dava ao grupo constituido de filhos, netos,genro, noras e alguns amigos do peito. Minhas primeiras edições foram produzidas em esperanto e destinavam-se especificamente ao amigo Jorge das Neves. A partir de agora, a Galera do Marulo passou a navegar , primordialmente, em águas territoriais brasileiras, aproveitando, sempre que possível, para mostrar aos seus tripulantes, como é fantástica essa idéia da língua universal, oferecendo-lhes ,em pequenas porções,para não enjoá-los durante a viagem,petiscos de esperanto. Estou certo de que faremos juntos uma viagem bem divertida. Este blog pretende, entre outras coisas, abrigar o rascunho de um livrinho que eu havia iniciado e interrompido, não por falta de estímulo, mas pelas circunstâncias que costumam nos desviar de metas traçadas.
Antes de mandar um beijão para a minha galera, gostaria de apresentar uma foto parcial da tal tripulação:



Recado para Talita,Eurípides e Charles: Desta vez tudo indica que o livrinho "Senta aí ,Talita!" não vai " dançar", porém "viajar" na Galera do Marulo. Brigadão pelo estímulo.

SENTA AÍ, TALITA !

( Rascunho iniciado em 2 de fevereiro de 2003. )

APRESENTAÇÃO
Tudo começou em 1994, quando depois de editada a tradução de O CENTÉSIMO MACACO, que tive o prazer de passar do esperanto para o português, me dei conta da terrível distração que havia cometido. Um avô , "senvergonhadamente" coruja, jamais deveria ter prestado homenagem especial a um dos oito netos que até então possuía, sem que fosse feita qualquer referência aos demais.
Na verdade, Natália, na época com seus nove anos de idade, bem que merecia o agradecimento tornado público nas primeiras páginas da tradução, pois a doce cobrança que fazia , quase que semanalmente, argüindo quantas páginas ainda faltavam para a conclusão do trabalho, funcionava como um fantástico estímulo. Mas, e a irmãzinha Talita - de seis anos , esperta como ela só, observadora das ostensivas e freqüentes manifestações de gratidão, que o avô verbalizava sempre que tocava no assunto "tradução em andamento" - como estaria se sentindo? O Guilherme, com apenas três anos de idade, era ainda muito novinho para perceber o que estava acontecendo com as irmãs. As netas mais velhas, Marina e Mariana, residindo em Salvador, não estavam presentes para testemunhar a falha do avô. Os demais netos ( Eduardo, Gustavo e Gabriel) , nessa época, estavam mais preocupados em descobrir uma bola ou uma piscina, para demonstrar as precoces aptidões esportivas que nenhum avô que se preze seria capaz de deixar de reconhecer. Betina, irmã do Eduardo, e Fernandinha, irmã da dupla Marina/Mariana, que vieram para completar o nosso time de 10 netos, já aprenderam o que é ter ciúme, mas o responsável pela tradução do Centésimo Macaco, sabe que não teve nenhuma participação na elaboração das lições que as conduziu a esse aprendizado. Agora que vocês já foram apresentados à nossa turminha , vamos ao que interessa: o início de um diálogo com a Talita.
-Talita, neste livrinho do macaco eu falei um pouquinho sobre a sua irmã. Agora, estou pensando em escrever uma outra coisa. Que tal um livro escrito por nós dois? Um bate-papo gostoso, onde contaremos para os nossos parentes e amigos uma porção de histórias interessantes. Topas?
-Topo. Acho que é uma boa idéia.
Amigos, esse papo aconteceu há 9 anos, mas nunca foi esquecido. A idéia da elaboração deste livro nasceu do desejo de corrigir um erro, mas, com o tempo, foi evoluindo...A cada dia que passa , mais me convenço da utilidade de registrarmos em cartas, documentos ou de preferência em livros, algumas das interessantes experiências que vivenciamos. Sou o décimo, de uma série de 10 filhos do casal Justiniano/Noemi. Quando meu pai faleceu, eu tinha apenas 8 anos e ele já havia alcançado os 60. Gostaria de saber muito mais a respeito daquele que era extremamente admirado pelos meus irmãos mais velhos e querido pela minha mãe. Não cheguei a conhecer nem o meu avô paterno, nem o materno. O pouco que sei a respeito de cada um deles é o suficiente para admirá-los, mas gostaria de saber mais. Creio que essa carência de informações foi o que fez crescer o meu interesse em deixar registrado algo que deva ser compartilhado com os filhos, netos e demais parentes e amigos, na expectativa de que façam bom proveito das descobertas que forem eventualmente ocorrendo durante a leitura deste livro.
Os netos foram crescendo. Os três mais velhos (Mariana, Marina e Natália) já estão cursando faculdades de Administração, Comunicações e Medicina, respectivamente. A Talita, na penúltima série do ensino médio, portanto, às vésperas de prestar vestibular para ingresso numa universidade. Diante desse novo quadro, não me parece justo desviar a atenção da Talita para a tarefa de co-autora deste livro. Emprestar-me o seu nome para o título do livro e oferecer sugestões e críticas na medida em que os capítulos forem sendo escritos, já é mais do que uma excelente contribuição. Tudo combinado, Talita?
Então, passemos ao porquê do título.

(02.02.2003)

(Esse porquê será editado no próximo blog. Aguardem!)